sexta-feira, 19 de março de 2010

“Do que escrevo” - Glória Salles



“Do que escrevo” - Glória Salles

Meus escritos são sobre a vida
Do movimento deste ciclo intenso.
Da história bem ou mal vivida...
Do momento raso, e do instante denso.

Escrevo quando sinto o beijo da aragem
Ou se fustigantes ventos me agitam
Do amanhecer, da perfeição desta imagem.
Ou se os mais secretos sentimentos gritam

Falo da fantasia que alimenta o coração
Camuflada nos tópicos da minha realidade
Falo das tormentas que entremeiam a emoção
E da placidez vagando a minha verdade

E é na multidão densa da minha solidão
Que deixo o verso expor a nudez do coração.

Glória Salles


Tarde com poesia...
Que o anoitecer te encontre sorrindo...


Bora brincar de "peteca" na ilha de Paquetá??


Beijinhos

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O SILÊNCIO...



O silêncio...


Comecei a pensar no silêncio, nas suas possibilidades boas e más, a partir de um contato com uma amiga que estava quieta em seu canto, e que eu, fui tocar com os meus pensamentos.

Penso que a quietude é um estágio presente na vida, um modo de estar frente á frente com a vida e que traz uma infinidade de possibilidades para quem esta passando por ela.

Aquietar-se possibilita um reencontro com nós mesmos.

Silenciar pode , assim, trazer-nos á consciência outros aspectos de nossa própria vida que estávamos deixando passar despercebidos.

Vasculhar as nossas emoções, tocar com uma nova visão os nossos sentimentos, trazem sim, beneficios em quantidade, portanto, não tenhamos medo de encararmos a nós mesmos.

E mesmo aspectos negativos, não podem e nem devem ser deixados de lado, vasculhados e análizados.

Isolar-se antes de ser negativo, deve ser encarado positivamente, mesmo por que, não devemos nos deixar vencer por desânimos e negativismos.

Na procura de nosso eu mais intimo e verdadeiro não podemos nos deixar desanimar, por qual motivo seja!

É em nosso intimo, que reside todo o virtualismo do nosso futuro!

E o silenciar, pode ser apenas um modo, de dar tempo para que outras possibilidades para a nossa vida, cumpram o seu “tempo” de germinação! E de posterior maturação!

Este estado de estar além de tudo, dá chance para que nos encontremos com outras oportunidades, que de outra forma passariam despercebidas á nossa consciência.

E quantas idéias novas não germinam neste campo fértil?

E quantas maravilhas não foram criadas por mentes brilhantes após fases de silencio e isolamento?

As maravilhas encontradas nas obras literárias, não foram escritas certamente, sob o peso do caos que é todo o burburinho da vida!

A vida é também a existência de sons e barulhos, mas também de silêncios!

Na verdade não sabemos muito bem a que viemos a este plano de existência, mas com os sentidos enlouquecidos e por vezes distorcidos é que não vamos descobrir o nosso papel nesta vida.

No livro “ Quinta Colônia, Dimensão e Caminho do Paraíso “ de Jacó Filho, editora idéia, este aspecto da vida é fortemente e brilhantemente abordado.

O encontrar-se consigo mesmo pode trazer surpresas!

E a nossa vida certamente nunca será mais a mesma!

A partir do despertar de nossa consciência, da formulação de nossos pensamentos e de uma adequada exposição de nossos sentimentos, estaremos cumprindo com a nossa parte no processo de transferência de consciência individual para a coletiva. Dando assim, a nossa colaboração, para o desenvolvimento da vida humana.

Mas como tudo traz algum risco, as distorções nesse processo serão tão grandes, quanto a facilidade ou a dificuldade em obtê-lo!

Se temos algum controle sobre a vida e seus caminhos, que tenhamos sobre as nossas vidas, primeiramente!

E que tudo que advir de nossa quietude, possa ser proveitoso e o máximo possível de positivo.

Quanto ao silêncio imposto, autoritário, arbitrário este sim é perigoso e daninho, tanto em uma escala individual quanto coletiva.




Edvaldo Rosa

www.edvaldorosa.com.br

29/01/2009

SERÁ O FIM PRÁ NÓS?



SERÁ O FIM PRÁ NÓS?



Coisas loucas saindo por nossas bocas,

palavras duras contrarias ás doces juras de amor,

vão cavando trincheiras, cavando abismos

que dificultam o contato entre nossos corpos...

Que espantam a possibilidade de novos beijos,

que afastam nossos braços uns dos outros,

que nos transformam pouco a pouco

em dois loucos...

Totalmente sós!

Coisas loucas saindo pelas nossas bocas,

pedras atiradas sem dó!

O que estamos fazendo um com o outro?

Onde o amor professado até ainda a pouco?

O carinho, o respeito, cadê?

Aos nossos olhos nossas faces se desvanessem,

não identificamos mais um ao outro...

Será o fim prá nós?




Edvaldo Rosa

26/01/2009

WWW.EDVALDOROSA.COM.BR

SABOR PITANGA - RESENHA



Sabor Pitanga - Resenha


Fui buscar dentre minhas memórias o sabor pitanga com o qual adocei em certo momento a minha vida... Fui buscar em mim alguma referência que me auxiliasse a entender o espirito que permeia o livro de poesias de Marilene Teubner, Sabor Pitanga.
A pitanga é uma fruta carnosa, vermelha (a mais comum), amarela ou preta, e bastante saborosa, rica em cálcio, a pitanga é nativa da mata atlântica brasileira, encontrada desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.
Pode ser encontrada também na ilha da Madeira, Portugal, onde foi introduzida.
Mas sobretudo a pitangueira é nativa das terras brasileiras, e assim, o Sabor Pitanga é bem brasileiro!
A palavra “pitanga” vem do tupi-guarani, e significa “vermelho”.É por isso que nos poemas do livro Sabor Pitanga de Marilene Teubner os sentimentos são constantes e profundos.
A planta é cultivada tradicionalmente em quintais domésticos. Dá-se bem em terrenos arenosos junto às praias e os frutos são ótimos atrativos para pássaros.
Não é de se estranhar, portanto, que os poemas contidos no livro Sabor Pitanga de Marilene Teubner, quase uma centena, venham do fundo de seu coração, de sua mente e de sua alma.
É fato que o auxilio de sua vivência, tanto pessoal quanto poética, trouxeram ao livro Sabor Pitanga um frescor e uma vitalidade que rivalizando com a planta pitangueira, atrai e conquista o leitor já na leitura de suas primeiras páginas.
Não é demasiada a apresentação da poetisa na página 7, através de um acróstico de Dirce Cecilia Cozatti.
É de extrema sensibilidade a prescrição feita pela autora na página 9, com o poema “ Medicação “.
Assim contrariando a natureza da árvore, pitangueira, que tem um desenvolvimento moderado, já nos primeiros poemas do livro Sabor Pitanga podemos perceber uma crescente torrente de sentimentos...
Se a árvore é medianamente rústica, o mesmo não se aplica aos poemas de Marilene Teubner em seu livro Sabor Pitanga, a menos que consideremos sentimentos puros, profundos como rústicos!
Quanta sensibilidade vai sendo encontrada a cada página lida.
Chamou a minha atenção “Últimos versos”, quanto amor... Em “Perigo” , a ameaça de se amar demais!
Encontrei filosofia incrustada em “ Ostra “, que apreendamos a viver então.
E os temas das poesias de Marilene Teubner, em Sabor Pitanga, vão desfilando ao olhar atento com uma sensibilidade fina e antenada com a vida cotidiana, com os sentimentos e pensamentos das pessoas de hoje, mas que sonham amores e tecem desejos de tempos idos, quando tudo parecia ser bem melhor do que agora.
Assim, Sabor Pitanga, resgata valores importantes do ser humano, fala de desejos que todos, homens e mulheres, trazem dentro de si e que inibem sob o peso do dia a dia tão corrido, mais, Sabor Pitanga, revela a nossa face mais pura, “rústica” talvez, por não usar máscaras, agradável e amorosa.
Sabor Pitanga é um delicioso livro. E os seus poemas trazem o frescor de nossos melhores momentos vividos, e a esperança de vivermos estes mesmos momentos, caso não os tenhamos vivido.
Por fim, nas palavras de seu editor, Rossyr Berny, da editora Alcance, “ Pitanga, como a fruta, é um beijo sedento que mata a sua sede nos lábios da poesia e do amor. Delicie-se! “

Em tempo:

Sabor Pitanga
Marilene Teubner
Editora Alcance – 2008

Contato com a autora:

marileneteubner@hotmail.com

Edvaldo Rosa
WWW.EDVALDOROSA.COM.BR
27/01/2009

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

MARILENE TEUBNER




PAZ E AMOR SEMPRE...

P-ara uma vida feliz
A-mor, ternura e esperança.
Z-ele por tua paz.

E- encontrara

A- magia do viver
M-esclando em altos e baixos,
O-rgulho, vaidades, simplicidade.
R-otinas variadas.

S-iga, no caminho tortuoso.
E-m ritmos descompassados
M-ergulhe em si, em busca da
P-erfeita harmonia do certo e errado.
R-epita o certo, descarte o errado.
E-squeça as magoas e “viva o amor”.

Marilene
09/09/08
"Marilene Teubner"




APENAS MOMENTO


Voltando a realidade
de ser apenas sonho.

Podendo mentir
"Em ser a autora"

Não mente....

Pois tem a oferecer
Muito mais do que
Simples prazeres.

Retira-se.

Perde espaço
Pois sabe...

Não preencher
Este vazio

Marilene
03/09/08

LUIZA MOREIRA



SONETO AO REGRESSO...

Fico no aguardo, meu amor, do seu regresso;
rememorando a doçura de seus beijos.
Ausência é triste e por isso eu lhe peço:
não se demore a matar o meu desejo.

Com seu olhar que me desvenda e me seduz,
incita a minha natureza de mulher.
Seu corpo ardente e seu afago que conduz,
constrói o ato e faz de mim o que bem quer.

Outro não houve que fizesse assim comigo,
me entregar dessa maneira tão intensa.
Encontro paz, tranquilidade, ombro amigo;

na intimidade do prazer, efervescência.
Gostar de outro eu não vejo mais sentido.
Eu sou só sua, corpo, alma, enfim...essência


Luiza Moreira

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

MARICI BROSS - IN MEMORIAN



O Mar de Tuas Mãos

Marici Bross



O mar avança
suavemente, sobre a areia
E você suavemente
sobre meu corpo

Corpo que exala paixão
E de tuas mãos, ávidas
carinhosas a me percorrer

A lua continua linda,
Não ofereço resistência
mas estremeço a teu toque

Mãos que afagam
num frenesi ardente
levando-me a explosão
total de sentimentos

Marici Bross

24/04/02


Loucura

(Marici Bross)

Deste amor gostoso
nascem, em mim,
poemas e flores

Onde sou a terra fértil
e depositas teu grão
Para que germine

Mas que loucura, é esta,
Que me desequilibra,
E tira meus pés do chão

Que loucura gostosa
É está que me transporta
as nuvens
que tira, meus pés
do chão.

Que loucura,
gostosa é esta
Que me leva
Ao teu coração.


Marici Bross.

14/05/02.


Ir, voar, levitar.

Marici Bross


Neste levitar de emoções
Levo minha alma as alturas
Vôo como a águia sem rumo
Num torvelinho de emoções

Um voar leve,
Quase um planar de emoções
Um ir, um voar, um levitar

Estou flutuando
Como a brisa que chega
E invade meu corpo

Vou neste infinito
Sem saber aonde chegar
Não importa.
As emoções chegam
Se instalam
E enchem minha alma de amor.

E assim chego a você.
Onde encontro meu porto seguro
Para minhas asas repousar.
Bendito seja,
Meu Pai de Amor.

MARICI BROSS

EUDÁLIA A.


RETALHOS DE UMA VIDA INTEIRA...


Nossa vida seja sim,
como pequenos retalhos//
Que aos poucos vamos juntando
com pequenos pontos de alinhavo//
Sejam retalhos de alegria,
outros de lembranças do passado//
E nesses alinhavos vamos juntando nossas lenbranças,
que um dia foram tão importantes pra nós//
Muitas vezes deixamos escapar os pontos do alinhavo,
mas com jeitinho podemos sempre retomá-los...
Voltemos aos nossos momentos vividos, recortados,
aos nossos retalhos de uma vida inteira//
Vida que vivemos e que nem sempre damos o valor que deveriamos ter dado//
E assim vamos fazendo nossa colcha de retalhos: A nossa vida!
Sejam retalhos sim,
mas que pelo menos sejam retalhos de cetim...

Eudalia A.
29/02/2008

ANA MÜLLER



OPOSTOS

Anna Müller

Bastam poucas palavras vindas de ti
para que a alegria teime em regressar.
É uma sensação estranha que nunca senti,
ter de lutar entre o partir e o ficar.

Um lado de mim insiste vigoroso na partida,
o outro, crê na tolerância e teima e implora
que não chegue jamais o momento da despedida,
e que a vida, sentencie o momento de ir embora.

Lados opostos degladiam-se num imenso conflito.
A realidade do lado de fora, açoita sem piedade,
A fantasia refletida, a mostrar um lado bonito
teimando em dizer que existe sim, a felicidade.

E dia-a-dia, a vida transtorna e maltrata...
e seu reflexo, desconhece a razão e emoção;
vida essa, que dá e tira de maneira ingrata,
e o faz-de-conta segue preenchendo o coração.

O lado de fora não teme em perder o pouco que tem,
mas o reflexo, teme abrir mão de um grande amor.
A razão diz que a solidão não maltrata ninguém,
a emoção, afirma que ela só traz amargura e dor.

Dói tanto na carne essa realidade injusta e cruel;
Arranca sem dó, todos os sonhos, toda a esperança.
Transforma os caminhos da vida carregados em fel,
restando ainda o sono, e nele, voltar a ser criança.

E sonhar e sonhar no reflexo dessa imaginação
que não venha mais o doloroso e frio despertar...
Que eu viva no paralelo, reflexo da minha razão,
a ter que voltar a realidade e abrir mão de amar.

ANNA MÜLLER

LULI COUTINHO



Bailarina Encantada


E como um cisne bailava...
Imagens formadas na mente
E em meio à luz que iluminava
Rodopiou célere com seu amante.

Imaginados traços naquele salão
O doce par em valsa, os abraços...
Sentindo os pés saírem do chão
Os rodopios, a menina, os laços.

Lembrou-se da Primavera...
Das flores e daquela espera
A rosa enfeitando os cabelos
A quimera, o amor, os apelos.

Dançou, bailou como nunca!
Cantaram sua alma os bandolins
Lembrou-se dos beijos na nuca
Viu-se ao redor de querubins.

Sentiu-se a estrela iluminada
A bailarina do amor encantada
Dançou rodopiou, enfim chorou!
Embriagada, de repente acordou!


27/04/08

LuliCoutinho


www.lulicoutinho.prosaeverso.net

VYRENA


Vyrena


Sou Antonia Nery Vanti (Vyrena/Aneryv), nascida 16 de fevereiro em Santiago R/S. Há 27 anos residindo em Porto Alegre. Graduada e Letras, professora apoesentada. Casada, um casal de filhos e um de netos ( os melhores presentes que recebi de Deus)
Romântica e sonhadora, comecei, mesmo, a escrever, quando descobri a internet. Sendo um pouco tímida e retraída, é em frente à telinha, que deixo vazar meus sentimentos. Atulamente possuo dois sites, http://br.geocities.com/aneryv/index.html completo e
http://br.geocities.com/vyrenainventandosonhos, em andamento , feitos por mim, depois de fazer o cursinho no grupo FrontPage.
"Não me considero poeta, apenas descrevo sonhos e fantasias acumulados na alma e, que de repente, como lava de um vulcão, emergem das profundezas para o papel."
Um pensamento:" Os sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente" (Vyrena)



Vem, amor

Antonia Nery Vanti (Vyrena)

Vem amor,
vamos bailar
pelos jardins e pelos prados.
Sentir o perfume das flores
e o cheiro do capim molhado.
Vem, vamos sonhar abraçados,
os corações num ritmo alucinado.
Quero dançar, quero te beijar
e te amar até dia raiar!

Sente no ar a melodia,
faze-me flutuar em nuvens cor de rosa,
meus sentidos anestesia
nessa áurea fantasia voluptuosa
que a meus anseios sacia.

Vyrena





Retalhos da vida




Antonia Nery Vanti (vyrena)




Revirando meus guardados

No baú da saudade...

Encontrei ... meio mofados...

Retalhos de minha vida:

Restos de felicidade...

Partículas de antigos amores

Que ali permaneciam esquecidos...

Perdidos... já fora da realidade!

Entre as páginas amareladas

Do romance preferido...

um amor perfeito amassado...

Quiçá...presente de um namorado!

O sabor de um beijo roubado

Num retrato que foi tirado

Num cantinho do jardim ...

Onde as borboletas curiosas espiavam...

Escondendo-se entre os jasmins

Entre todas essas lembranças

Encontrei até mesmo

O sufoco do abraço apertado

E o sabor salgado das lágrimas

Que rolavam nas despedidas

E encharcavam o lenço bordado

Com que... disfarçadamente

as enxugava!

Com o coração apertado...

Despedi-me da juventude

Que bem longe ficou

Perdida no passado!




sábado, 6 de setembro de 2008

MEU GRANDE, GRANDE AMOR...


Meu grande, grande amor!


Luz...
Leve,
Livre,
Solta...
Estrela!
Pele macia...
Corpo!
Tórrida presença...
Calor!
Que me anima a existência!
Meu amor!
Realidade que aos meus melhores sonhos
Se assemelha!
Sonho que abarca
O corpo de minha realidade!
Minha verdade...
Minha consciência...
Meu céu,
Meu mar...
Minha terra,
Meu ar!
Meu grande, grande amor!


Edvaldo Rosa

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30/08/2008

A DOR DE AMOR...


A DOR DE AMOR...

A dor parte em partes
O próprio tempo da dor...
O antes se confunde com o depois!
É um tempo que se divide em dois...
E os olhos estatelados,
procura um lado,
para fixar-se...
Retem-se na ferida...
Aberta boca por onde se esvai a vida,
com medos inconfessáveis...
E o ser então dividido em dois,
não vê em si a própria unidade!
A dor na verdade,
antes é sintoma!
É sinal de alerta,
um grito da ferida aberta
em nós!
A dor de amor
assim se manifesta...
E se propaga!
Qual chama que a brisa atiça e espalha!
Carece de mãos que a aplaquem...
Mãos que apalpem a ferida!
Que unam as partes,
E curem a ferida!
A dor de amor de amor carece!
Para que nem doa, nem arde...
E nem lembrança deixe na memória,
nem saudade!

Edvaldo Rosa
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02/09/2008

UM TELEFONEMA DO MEU AMOR...


Estava só!
Pensava em nós...
Vagando entre as horas
De um dia frio...
Queria tanto ouvir a tua voz!
Quando o telefone me chamou,
E o teu número eu vi,
Entre olhos incrédulos...
Senti um calor percorrer-me inteira...
Tua boca colei ao meu ouvido...
Enquanto te ouvia,
Imaginava teus beijos,
Com o ouvido atento!
E no som em tuas palavras,
Notei carinho, senti aconchego!
Já não estava só,
O frio do dia nem mais senti!
Tua voz trouxe para mim
Novo alento!
Como é bom ouvir a tua voz...
Ela me faz feliz!


Edvaldo Rosa
03/09/2008
WWW.SACPAIXAO.NET

terça-feira, 18 de março de 2008

TANTAS VONTADES...


Tantas vontades...


Ver-te desnuda a meu lado,
a meu lado ver-te quase desfalecer...
Tuas mãos desnudando tua nuca,
para nela com meus beijos,
tua pele umedecer...
E ver a tua pele se arrepiar a cada beijo!
E a cada beijo sentir-te amolecer...
E teus lábios aproximando-se de meus ouvidos,
ouvir os murmúrios que deles partem...
E a cada palavra tua, caminhando pelos meus ouvidos,
sentir os meus sentidos se perder...
E as mãos deslizando pelo teu corpo,
enquanto as tuas delizam pelo meu ser...
Nossos corpos se enredando um no outro,
procurando caminhos para dentro de nosso ser...
São tantas as vontades que me invadem...
È tanto desejo que sinto por você
que com estas tantas vontades eu não gostaria de morrer!


Edvaldo Rosa
18/03/2008
www.sacpaixao.net

NOSSOS CORPOS MUDOS...





Nossos corpos mudos...

E assim, vão nossos corpos
cada um a seu tempo e a seu modo
encobrindo as palavras que nascem em nós...
Delegando nossos pensamentos e nossos sentimentos,
nascidos nos nossos recantos mais intimos,
a outros modos de ser...
E no deixarmos para depois,
numa espera de um momento melhor,
o medo em nossos corpos de se expor,
nos abandona ás imaginações silênciosas...
E sofrem nossos corpos mudos,
nossas almas sofrem dentro de nós...
Nosso pensamento se turva,
medos se instalam em nossos corações
e imaginamos naqueles que de nós se aproximam
outros mundos se tornando possíveis e melhores,
atravêz da simples presença dos outros
que se aproximam de nós...

Edvaldo Rosa
18/03/2008
www.sacpaixao.net